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A

AA 1000 – Accountability 1000: norma de accountability com foco em assegurar a qualidade da contabilidade, auditoria e relato social e ético; norma internacional de certificação em Responsabilidade Social Empresarial – RSE.

Absenteísmo: pode ser definido como o não comparecimento a um trabalho programado. O absenteísmo distingue-se do atraso ou impontualidade, o qual é definido como o não comparecimento no horário programado para um trabalho.

Accountability: a obrigação de prestar contas sobre algo é explicar ou justificar atos e omissões pelos quais alguém é responsável a pessoas com um interesse legítimo. Para impulsionar sua accountability, uma organização se responsabiliza pelos seus atos e omissões. Entretanto, adicionalmente a este requerimento de “transparência”, accountability também implica uma obrigação mais ampla de pró-atividade e abertura pública. Isto inclui:

  • Transparência: que se refere à obrigação de prestar contas àqueles com um interesse legítimo – as partes interessadas na organização – stakeholders.
  • Pró-atividade: que se refere à responsabilidade da organização por seus atos e omissões, incluindo os processos de tomada de decisão e resultados conseqüentes a estas decisões. Pró-atividade exige uma responsabilidade em desenvolver os processos e metas da organização para apoiar a melhoria contínua do desempenho da organização.
  • Conformidade: que se refere à obrigação de cumprir requerimentos legais, relacionados tanto a políticas organizacionais quanto ao relato de políticas e desempenho.

Ação: título negociável, que representa a menor parcela em que se divide o capital de uma sociedade anônima.

Ação social: qualquer atividade de assistência em alimentação, saúde, segurança, educação e desenvolvimento econômico que seja feita em favor de uma comunidade específica. A ação social pode ser feita por pessoas físicas ou por empresas que realizam projetos estruturados e monitorados. Em sentido lato, toda a ação dotada de significado, resultante de uma interação entre o agente e semelhantes seus; em sentido restrito, toda estratégia que visa concretizar uma reivindicação social ou desencadear um processo de reforma da sociedade ou de algum de seus aspectos.

Acionista: aquele que possui ações de uma sociedade anônima.

Acionista majoritário: aquele que detém uma quantidade tal de ações com direito a voto que lhe permite manter o controle acionário de uma sociedade.

Acionista minoritário: aquele que é detentor de uma quantidade não expressiva (em termos de controle acionário) de ações com direito a voto.

Aliança estratégica: associação entre empresas com o propósito de unir recursos físicos e humanos como opção estratégica de crescimento. Pode ocorrer entre fabricantes de produtos e/ou serviços complementares e/ou concorrentes.

Alinhamento: consistência entre planos, processos, ações, informações e decisões para apoiar as estratégias, objetivos e metas globais da organização. O alinhamento eficaz requer o entendimento de conceitos, das estratégias e metas e a utilização de indicadores e informações complementares para possibilitar o planejamento, monitoramento, análise e melhoria nos setores de trabalho, principais processos e na organização como um todo.

Alta direção: abrange os executivos ou líderes de escalões superiores, que compartilham a responsabilidade principal pelo desempenho e pelos resultados da organização.

Análise crítica: verificação profunda e global de um projeto, produto, serviço, processo ou informação com relação a requisitos, objetivando a identificação de problemas e a proposição de soluções.

Aprendizado: métodos utilizados para questionar, avaliar e melhorar e/ou inovar as práticas de gestão e os respectivos padrões de trabalho.

Aprendizagem organizacional: processo de aquisição e assimilação coletiva de novas bases de conhecimento para adaptação, geração e aperfeiçoamento do processo de produção da empresa.

Arbitragem: a) Operação na qual um investidor aufere um lucro sem risco, realizando transações simultâneas em dois ou mais mercados. b) Sistemática que possibilita a liquidação física e financeira das operações interpraças, por meio da qual a mesma pessoa, física ou jurídica, atuando no mercado a vista, poderá comprar em uma bolsa e vender em outra, a mesma ação, em iguais quantidades, desde que haja convênio firmado entre as duas bolsas.

Auto-sustentabilidade: capacidade da empresa de manter-se no mercado de modo competitivo.

Avaliação de desempenho: processo de identificar, observar, mensurar e desenvolver o desempenho de recursos humanos na organização.

B

Balanço: documento expositivo econômico-financeiro-patrimonial da organização relativo ao seu exercício social, encerrado ao término deste, contendo todos os registros contábeis levantados e formalizando legalmente o encerramento das operações relativas ao período de um ano.

Balanço social: meio de dar transparência às atividades corporativas através de um levantamento dos principais indicadores de desempenho econômico, social e ambiental da empresa. Além disto, é um instrumento que amplia o diálogo com todos os públicos com os quais a empresa se relaciona: acionistas, consumidores e clientes, comunidade vizinha, funcionários, fornecedores, governo, organizações não-governamentais, mercado financeiro e a sociedade em geral. Durante sua realização, o balanço social funciona também como uma ferramenta de auto-avaliação, já que dá à empresa uma visão geral sobre sua gestão e o alinhamento dos valores e objetivos presentes e futuros da empresa com seus resultados atuais.

Balanced Scorecard – BSC: conceito que ajuda a traduzir a estratégia de ação nos negócios. O Balanced Scorecard fornece um retrato detalhado de operações de negócio e de uma metodologia que facilite a comunicação e a compreensão de objetivos e de estratégias de negócio em todos os níveis de uma organização.

Benchmarking: processo gerencial desenvolvido e sistematizado no Ocidente, mas cujas origens encontram-se em práticas ancestrais adotadas pelos japoneses e copiadas e adaptadas pelas empresas norte-americanas. É um processo contínuo e sistemático para avaliar, medir e comparar produtos, serviços, processos e funções de empresas identificadas como “melhores da classe” com a finalidade de melhoria da organização, comparação com os concorrentes, desenvolver objetivos produto e processo e estabelecer prioridades e metas. O processo pode utilizar concorrentes e empresas de outros setores como parâmetro e/ou observar aspectos de eficiência e procedimentos inter-departamentais ou inter-setoriais. O objetivo dobenchmarking é a melhoria do desempenho.

C

Cadeia produtiva: Conjunto de todos os integrantes em um processo produtivo, considerando desde a extração da matéria-prima de um produto até a sua comercialização a um consumidor final. Inclui toda força de trabalho própria, terceirizada e dos fornecedores de bens e serviços.

Câmara de Arbitragem: no Brasil, a Lei n 9.307, de 23/9/1996, consolidou a regulamentação que permite às partes de uma relação jurídica solucionarem, por meio de arbitragem, eventuais conflitos surgidos entre elas.

As Companhias registradas no Novo Mercado ou no Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA, comprometem-se a resolver toda e qualquer disputa ou controvérsia relacionada ao mercado de capitais pro meio de arbitragem. Desta forma, a BM&FBOVESPA criou a Câmara de Arbitragem do Mercado, estrutura que conta com um quadro de árbitros capaz de lidar com a complexidade e a especificidade das mais variadas questões técnicas societárias e do mercado de capitais.

Após a adesão à Câmara de Arbitragem do mercado, fica vedado qualquer recurso ao Poder Judiciário para solucionar eventuais conflitos que estejam sob a órbita da Câmara.

Capital intelectual: conjunto de ativos intangíveis representados pelo acervo de conhecimentos e geradores do diferencial competitivo, que agregam valor à organização. O capital intelectual pode abranger, entre outros:

  • Ativos de mercado: potencial que a empresa possui em decorrência dos intangíveis relacionados ao mercado, tais como: marca, clientes, lealdade dos clientes, negócios recorrentes, canais de distribuição, franquias etc.
  • Ativos humanos: benefícios que o indivíduo pode proporcionar às organizações por meio de sua expertise,criatividade, conhecimento, habilidade para resolver problemas, tudo visto de forma coletiva e dinâmica.
  • Ativos de propriedade intelectual: aqueles que necessitam de proteção legal para proporcionar benefícios às organizações, tais como: know-how, segredos industriais, copyright, patentes, designs etc.
  • Ativos de infra-estrutura: tecnologias, metodologias e processos empregados, como sistema de informação, métodos gerenciais, bancos de dados etc.

Cliente: quem adquire (comprador) e/ou quem utiliza o produto ou serviço (usuário/consumidor), podendo ser interno ou externo.

Clima organizacional: conjunto das percepções compartilhadas pelos membros de uma organização com relação ao trabalho, ao ambiente físico profissional, às relações interpessoais e às normas formais que afetam o trabalho.

Código de conduta: tem origem nos valores empresariais e na cultura organizacional que procuram refletir a integridade dos procedimentos da Companhia, atuando como norma máxima, juntamente com o Estatuto, para a tomada de decisões na condução dos negócios da Companhia.

Competência: mobilização de conhecimentos (saber), habilidades (fazer) e atitudes (querer) necessários ao desempenho de atividades ou funções, segundo padrões de qualidade e produtividade requeridos pela natureza do trabalho.

Comprometimento: a nível organizacional, refere-se ao grau de responsabilidade, ao apego e lealdade que ocorre entre os empregados e uma organização. Por exemplo, a demanda de competir por meio da alta qualidade exige uma força de trabalho disposta a manifestar motivação, flexibilidade e a crença em produtos e serviços que têm alto desempenho, e o comprometimento deve ajudar a garantir essas características.

Confidencialidade da informação: um dos aspectos relacionados à segurança das informações que trata das garantias necessárias para que a informação seja acessada somente pelas pessoas que estejam autorizadas.

Comunicação: ato de emitir, transmitir e receber mensagens por meio de métodos e/ou processos convencionados, quer através da linguagem falada ou escrita, quer por meio de outros sinais, signos ou símbolos, quer de aparelhamento técnico especializado, sonoro e/ou visual. Por meio da comunicação as organizações e seus membros trocam informações, formam entendimentos, coordenam atividades, exercem influência, socializam-se, além de gerar e manter sistemas de crenças, símbolos e valores.

Conhecimento: é constituído pela tecnologia, pelas políticas, pelos procedimentos, pelas bases de dados e documentos, bem como pelo conjunto de experiências e habilidades das pessoas. É gerado como resultado da análise das informações coletadas pela organização.

Core business: negócio principal de uma empresa; escopo de atividades que asseguram a vantagem competitiva de uma empresa.

Criatividade: geração de idéias. Um produto ou resposta criativa deve ser ao mesmo tempo inovador e adequado. Os teóricos contemporâneos argumentam que o melhor é conceitualizar a criatividade não como um traço de personalidade ou uma habilidade geral, mas como um comportamento resultante de determinadas constelações de características pessoais, habilidades cognitivas e fatores ambientais.

Cultura organizacional: padrão básico de crenças, valores, atitudes, premissas e comportamentos compartilhados ao longo do tempo pelos membros de uma organização.

D

Debênture: título emitido por uma sociedade anônima para captar recursos, visando investimento ou o financiamento de capital de giro.

Desempenho: resultados obtidos dos principais indicadores de processos e de produtos que permitem avaliá-los e compará-los em relação às metas, aos padrões, aos referenciais pertinentes e a outros processos e produtos. Mais comumente, os resultados expressam satisfação, insatisfação, eficiência e eficácia e podem ser apresentados em termos financeiros ou não.

Diretrizes organizacionais: conjunto de orientações que devem ser seguidas pelas pessoas que fazem parte da organização, como, por exemplo: a missão, a visão, os valores, os credos, as políticas, os códigos de conduta, dentre outros.

Diversidade: inclusão de minorias e segmentos sociais discriminados (mulheres, negros, pardos, pessoas com necessidades especiais etc.), em todos os níveis de decisão.

Dividendo: valor distribuído aos acionistas, em dinheiro, na proporção da quantidade de ações possuídas. Normalmente é resultado dos lucros obtidos por uma empresa no exercício corrente ou em exercícios passados.

E

Ecossistema: elementos vivos e não-vivos, orgânicos e inorgânicos, que mantêm uma relação de interdependência contínua e estável para formar um todo unificado que realiza trocas de matéria e energia interna e externamente. É considerado como a unidade ecológica. O conjunto de todos os ecossistemas do planeta forma a biosfera, ou seja, a parte do planeta que abriga a vida.

Empowerment: delegação de autoridade a funcionários de níveis hierárquicos mais baixos que lhes permita participar do processo decisório.

Empreendedor: (a) pessoa capaz de agir por conta própria, com criatividade, liderança e visão de futuro para inovar e criar seu próprio negócio e gerar novos empregos; (b) aquele que cria uma empresa; (c) comprador de uma empresa que assume riscos e introduz inovações de qualquer natureza em qualquer das áreas da organização; (d) empregado ou funcionário que inova e modifica valores existente.

Empregabilidade: em oposição à segurança no emprego, é uma forma de “contrato psicológico” entre empregadores e funcionários. Implica três elementos da relação de trabalho: (a) o funcionário é responsável pelo desenvolvimento das habilidades certas para permanecer empregável dentro e fora da empresa; (b) o empregador é responsável por propiciar informação, tempo, recursos e oportunidades aos funcionários para que eles possam avaliar e desenvolver as habilidades necessárias; e (c) a relação de trabalho pode ser desfeita se a contribuição ou a aspiração do funcionário não correspondem às necessidades do empregador.

Endomarketing: (a) venda de idéias institucionais; (b) também denominado marketing interno, é o conjunto de instrumentos, ações e campanhas de comunicação com o público interno. O objetivo básico é estabelecer uma comunicação eficaz com os colaboradores da empresa, permitindo que sejam compartilhadas informações de interesse operacional e estratégico da empresa.

Estratégia: caminho escolhido para posicionar a organização de forma competitiva e garantir sua sobrevivência no longo prazo, com a subseqüente definição de atividades e competências inter-relacionadas para entregar valor de maneira diferenciada às partes interessadas. Conjunto de decisões que orientam a definição das ações a serem tomadas pela organização. As estratégias podem conduzir a novos produtos, novos mercados, crescimento das receitas, redução de custos, aquisições, fusões e novas alianças ou parcerias.

Estrutura organizacional: estrutura que divide o trabalho da empresa em tarefas especializadas, designa essas tarefas a pessoas e departamentos, e as coordena definindo laços formais entre pessoas e departamentos, pelo estabelecimento de linhas de autoridade e comunicação.

Excelência: situação excepcional da gestão e dos resultados obtidos pela organização, alcançada por meio da prática continuada dos fundamentos do modelo sistêmico.

Expertise: competência ou qualidade de especialista; conjunto de habilidades e conhecimento a respeito de um determinado assunto, apropriação do saber técnico acumulado.

F

Fatores críticos de sucesso: características, condições, ou variáveis que quando adequadamente sustentadas, mantidas ou gerenciadas podem ter impacto significativo sobre o sucesso da posição de competitividade de uma organização dentro de um segmento industrial específico. São variáveis que a gerência pode influenciar por meio de suas decisões e que podem afetar significativamente a posição competitiva da organização ou ainda de vários segmentos de uma indústria.

Força de trabalho: pessoas que compõem uma organização e que contribuem para a consecução das suas estratégias, dos seus objetivos e das suas metas, tais como: empregados em tempo integral ou parcial, temporários, estagiários, autônomos e contratados de terceiros que trabalham sob a coordenação direta da organização.

Fornecedor: qualquer organização que forneça bens e serviços. A utilização desses bens e serviços pode ocorrer em qualquer estágio de projeto, produção e utilização dos produtos. Assim, fornecedores podem incluir distribuidores, revendedores, prestadores de serviços terceirizados, transportadores, contratados e franquias, bem como os que suprem a organização com materiais e componentes. São também fornecedores os prestadores de serviços das áreas de saúde, treinamento e educação.

G

Gestão: (a) ato de gerir; administração; gerenciamento; (b) planejamento, organização, liderança, acompanhamento de funções e/ou atividades que fazem parte de uma empresa.

Gestão da inovação: (a) conjunto de atividades da função gerencial que coordena esforços para apoiar a criatividade dos seus membros e prover contextos de pesquisa e desenvolvimento para que eles gerem novos produtos, serviços ou processos; (b) integração dos princípios e métodos de administração, avaliação, economia, engenharia, informática e matemática aplicada ao processo de inovação.

Gestão de mudança: processo de reinvenção e/ou reestruturação contidas da cultura, estratégia e estrutura de uma organização.

Gestão do conhecimento: processo articulado e intencional, destinado a fazer com que o conhecimento esteja disponível para aqueles que dele necessitem, quando, onde e na forma que se faça necessária, com o objetivo de aumentar o desempenho profissional e organizacional, a qualidade das informações, agilidade no desenvolvimento dos processos e a criatividade para a geração e aplicação de novos conhecimentos.

Estratégia de implementação de ações coordenadas que assegura às empresas capacidade para captar, armazenar, recuperar e analisar informações e conhecimentos estratégicos que ampliem seu desenvolvimento e sua competitividade.

Global Compact – Pacto Global: declaração elaborada pela Organização das Nações Unidas – ONU, em 1999, pela qual as empresas signatárias se comprometem a seguir os dez princípios de Responsabilidade Social Empresarial.

Global Reporting Initiative – GRI: padrão mundial de relatório anual transparente criado em 1997, que contempla amplamente o impacto econômico, social e ambiental das suas atividades, produtos e serviços, e relata não apenas o desempenho passado, mas aponta para compromissos futuros. O objetivo do GRI é definir linhas diretivas para ajudar as empresas a desenvolverem relatórios de Responsabilidade Social com comparabilidade internacional.

Globalização: a expansão do capitalismo, no início do século XIX, pode ser representado como o marco histórico do início do processo de internacionalização. Processo este que conduz a crescente integração das economias e das sociedades dos vários países, especialmente no que tange à produção de mercadorias e serviços, aos mercados financeiros, e à difusão de informações. As novas tecnologias de comunicação e de processamento de dados contribuíram com o desenvolvimento deste fenômeno.

Governança Corporativa: sistema de gestão pelo qual uma companhia é dirigida e monitorada. As boas práticas de governança são baseadas em princípios de transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade para com todas as partes interessadas, com o objetivo de aumentar o valor da companhia e contribuir para a sua perenidade.

I

Indicadores: dados ou informações numéricas que quantificam as entradas (recursos ou insumos), saídas (produtos) e o desempenho de processos, produtos e da organização como um todo. Os indicadores são utilizados para acompanhar e melhorar os resultados ao longo do tempo e podem ser classificados em: simples (decorrentes de uma única medição) ou compostos; diretos ou indiretos em relação à característica medida; específicos (atividades ou processos específicos) ou globais (resultados pretendidos pela organização); e direcionadores (drivers) ou resultantes (outcomes).

Indicadores ETHOS de Responsabilidade Social Empresarial: conjunto de cerca de 40 indicadores de Responsabilidade Social Empresarial. Trata-se de uma ferramenta de gestão, pela qual cada empresa pode se reavaliar, anualmente, quanto ao seu desempenho em RSE e se comparar com os benchmarks nacionais obtidos a partir dos dados de outras empresas que também se auto-avaliaram. Os resultados são confidenciais e os detentores de benchmarks não são identificados, para garantir a confidencialidade das informações. É o instrumento de avaliação de várias premiações nacionais importantes, inclusive do Guia Exame da Boa Cidadania Corporativa.

Índice de Desenvolvimento Humano – IDH: indicador composto de qualidade de vida, desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, baseado no tripé renda, saúde e educação. A renda é medida pelo PIB real per capita, a saúde pela expectativa de vida e a educação pelas taxas de alfabetização de adultos e de matrículas no ensino fundamental, médio e de terceiro grau combinadas.

Inovação: a definição de inovação evoluiu através dos anos, primeiramente, em um foco restrito de introdução de um novo produto no mercado, para uma interpretação mais ampla que inclui mudanças em serviços, marketing (mercado) e sistemas de gerência. Sob esta perspectiva a inovação é a aplicação, em qualquer organização, de novas idéias, sejam relacionadas a produtos, processos, serviços, ou na gerência do sistema e mercado através do qual a organização opera. Do ponto de vista administrativo é definido como o esforço para criar uma mudança proposital e focada, no potencial econômico ou social de uma organização.

Instituto ETHOS de Responsabilidade Social: organização não governamental, fundada em 1998 anos por um grupo de empresários brasileiros, com o objetivo de difundir os conceitos e práticas de Responsabilidade Social Empresarial, bem como sensibilizar e apoiar outras empresas para a sua implantação.

Invento: ideia, esboço, modelo para um dispositivo, produto, processo ou sistema novo ou aperfeiçoado. Pode ser patenteado, mas não conduz necessariamente a uma inovação.

ISO – International Organization for Standardization – Organização Internacional de Normalização: organização não governamental, criada em 1947, com a finalidade de estabelecer padrões diferenciados de gerenciamento da qualidade para cada país. Visa facilitar o intercâmbio internacional de bens e serviços e a cooperação no âmbito das atividades intelectuais, científicas, tecnológicas e econômicas.

J

Joint-venture: forma de aliança inter-empresarial que objetiva a criação de novo negócio, para atuação em mercados conjugados na comercialização de produtos ou na complementação de projetos de desenvolvimento de produtos. É normalmente estabelecida entre uma empresa com capital necessário ao financiamento do projeto, e outra que domina as competências técnicas, os contatos comerciais, ou ambos. Nesse sentido, a franquia pode ser considerada como espécie de joint-venture.

K

Know how: experiência técnica; saber fazer. Geralmente utilizado para referir-se a processos de fabricação não patenteada, mas que exige grande habilidade. Refere-se também a um conjunto de operações que demandam experiência específica.

M

Memória organizacional: conjunto de processos e ferramentas para organizar, preservar e tornar acessível o acervo de conhecimento da empresa.

Missão: razão de ser de uma organização, as necessidades sociais a que ela atende e seu foco fundamental de atividades. Elemento importante no estabelecimento da estratégia da organização. A missão precisa ser difundida por toda a empresa.

Mito organizacional: representada pela figura de uma pessoa que pode ser o fundador, um sucessor, um líder, um herói revitalizador já afastado, aquele que, de alguma forma, deu “alma e vida” à empresa, forneceu-lhe um modelo de atuação e cujas narrativas a seu respeito despertam a admiração das pessoas dada a magnitude de seus feitos.

O

Oficina – Workshop: seminário ou curso intensivo, de curta duração, em que técnicas, habilidades, saberes, artes etc. são demonstrados e aplicados.

Reunião de grupos de trabalho interessados em determinado projeto ou atividade para discussão e/ou apresentação prática do referido projeto ou atividade.

Ombudsman: Ouvidor, quem trabalha dentro das instituições exclusivamente para defender os interesses dos usuários de serviços públicos. Atualmente o conceito inclui também o serviço privado.

Organização não governamental ou Terceiro Setor – ONG: associação sem fins lucrativos que se dedica a ações relacionadas com a solidariedade social, a cooperação e o desenvolvimento, o auxílio a refugiados, a alfabetização e o planejamento familiar, a defesa do: patrimônio, ambiente, direitos da mulher.

Organização que aprende ou Learning organization: organização que cria ambiente de aprendizagem por meio de repasse de conhecimento teórico e tácito; organização aprendiz; empresa que permite o envolvimento de todos os seus membros na identificação e solução de problemas.

P

Padronização: implementação de procedimentos uniformes e conscientes para a realização de tarefas; processo de classificação, ordenação, homogeneização e fixação de atividades, práticas e tecnologias segundo regras previamente estabelecidas.

Paradigma: vem do grego paradeigma, que se traduz como modelo, padrão, ou exemplo. Introduzido pelo filósofo e historiador da ciência Thomas Kuhn, o termo paradigma é hoje usado para designar um modelo amplo, um referencial, um modo de pensar, ou um esquema para entender a realidade.

Parceria: estágio de relacionamento especial e estreito entre duas organizações obtido em função de fatores e razões diversas. As parcerias objetivam o fortalecimento das relações com os clientes ou com os fornecedores. No primeiro caso, os fatores ou razões podem incluir melhor possibilidade do conhecimento dos requisitos e necessidades do cliente e, no segundo caso, o volume de negócios entre a organização e o fornecedor, grau de dependência da organização em relação ao fornecedor, criticidade do produto ou serviço oferecido pelo fornecedor.

Partes interessadas – stakeholders: todos os intervenientes na produção da empresa e todos aqueles sobre os quais ela tem de alguma forma uma repercussão. São todos os “atores” da empresa (colaboradores, clientes, fornecedores, acionistas, administradores), os “observadores” (o Estado, os sindicatos, as instituições, as mídias) e a sociedade civil (coletividades e associações da região onde está implantada a empresa).

Patente: título de propriedade temporária sobre invenção/inovação, modelo de utilidade ou desenho industrial, outorgado pelo Estado ao intentor, autor, pessoa física ou jurídica detentora de direitos sobre a criação. A patente confere ao seu titular uma situação legal, pela qual a invenção/inovação patenteada pode ser explorada (fabricada, importada, vendida e usada), com autorização do titular.

Pesquisa e Desenvolvimento – P&D: atividades de natureza criativa ou empreendedora, desenvolvidas sistematicamente com vistas à geração de novos conhecimentos ou aplicação inovadora de conhecimento existente, inclusive para investigação de novas aplicações.

Planejamento: estratégia organizacional que envolve – (1) opção pelo cumprimento de determinada tarefa e conseqüente definição de objetivos gerais de curto e longo prazo; (2) definição de objetivos específicos para superintendências, áreas, equipes e funcionários (3) seleção de estratégias, e (4) alocação de recursos humanos, de equipamentos, tecnológicos, financeiros e outros.

Planejamento estratégico: processo de desenvolvimento e análise do propósito e da filosofia da empresa, definição de objetivos gerais, das estratégias a serem utilizadas em prazo previamente definido, e da forma de alocação dos recursos.

Planos de ação: principais propulsores organizacionais, resultantes do desdobramento das estratégias de curto e longo prazos. De maneira geral, os planos de ação são estabelecidos para realizar aquilo que a organização deve fazer bem feito para que sua estratégia seja bem sucedida. O desenvolvimento dos planos de ação é de fundamental importância no processo de planejamento para que os objetivos estratégicos e as metas estabelecidas sejam entendidas e desdobradas para toda a organização. O desdobramento dos planos de ação requer uma análise do montante de recursos necessários e a criação de medidas de alinhamento para todas as unidades de trabalho. O desdobramento pode também exigir a capacitação de alguns ou o recrutamento de novas pessoas.

Processo: conjunto de recursos e atividades inter-relacionadas que transformam insumos (entradas) em produtos (saídas). Essa transformação deve agregar valor na percepção dos clientes do processo e exige um certo conjunto de recursos. Os recursos podem incluir pessoal, finanças, instalações, equipamentos, métodos e técnicas, numa seqüência de etapas ou ações sistemáticas. O processo poderá exigir que a seqüência de etapas seja documentada por meio de especificações, de procedimentos e de instruções de trabalho, bem como que as etapas de medição e controle sejam adequadamente definidas.

Produtividade: eficiência na utilização dos recursos; relação entre a quantidade ou valor produzido e a quantidade ou o valor dos insumos aplicados à produção; rendimento

Q

Qualidade: totalidade de características de uma entidade (atividade ou um processo, um produto, uma organização ou uma combinação destes), que lhe confere a capacidade de satisfazer as necessidades explícitas e implícitas dos clientes. Neste caso a entidade pode ser uma atividade ou um processo, um produto, uma organização ou uma combinação desses.

R

Reciclagem: processo através do qual um determinado material retorna ao seu ciclo de produção, após já ter sido utilizado e descartado, para que novamente possa ser transformado em um bem de consumo, assim economizando energia e preservando os recursos naturais e o meio ambiente.

Recurso não-renovável: recurso cuja quantidade física não aumenta com o tempo e sim, diminui, irreversivelmente com o uso da quantidade disponível. Um recurso não renovável é aquele cujo consumo envolve necessariamente o seu esgotamento, é um recurso que o homem não pode reproduzir ou fabricar, como por exemplo o petróleo e a água.

Recurso renovável: bens naturais destinados às múltiplas atividades dos seres humanos e cuja disponibilidade futura é reversível com o uso, sempre que se utilize técnicas de manejo em que a taxa de consumo não exceda a capacidade de carga do meio. Um recurso renovável pode se auto-renovar a nível constante, porque se recicla rapidamente (água) ou porque está vivo e pode propagar-se ou ser propagado (organismos e ecossistemas).

Rede de empresas – network: empresas que interagem entre si – como fornecedores, clientes ou parceiros na transferência de tecnologia – e/ou com centros de pesquisa, centros técnicos, universidades e outras entidades públicas ou privadas a fim de aumentar a sua competitividade, resolver problemas, entrar em novos mercados, desenvolver e produzir bens e serviços.

Referencial de excelência: prática ou resultado considerado o melhor da classe. O termo também pode ser utilizado para designar uma organização, processo ou produto, reconhecido como o melhor no mundo, no país, na região ou no ramo de atividade.

Resíduo: qualquer material gasoso, líquido ou sólido, que sobra de um processo de produção, transformação, extração de recursos naturais, execução ou consumo de produtos e serviços.

Responsabilidade Social Empresarial – RSE: forma de conduzir os negócios que torna a empresa parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social. A empresa socialmente responsável é aquela que possui a capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes (acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio ambiente) e conseguir incorporá-los ao planejamento de suas atividades, buscando atender às demandas de todos, não apenas dos acionistas ou proprietários. (FIEMG)

“A responsabilidade social é uma forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.” (Instituto Ethos)

Ritual organizacional: evento coletivo que congrega pessoas que compartilham os mesmos valores culturais.

S

SA 8000 – Social Accountability 8000: norma reconhecida no mundo como um sistema efetivo de implementação, manutenção e verificação de condições dignas de trabalho, bem como a garantia da contínua conformidade com padrões estabelecidos.

Stakeholders – ver: partes interessadas

Sustentabilidade: compatibilização da exploração de recursos com volume de investimentos orientados para o desenvolvimento tecnológico e as mudanças institucionais tendo em vista a responsabilidade ambiental do setor produtivo. Condução dos negócios e uso de recursos naturais considerando o direito à vida das gerações futuras.

T

Tag Along: Mecanismo que assegura a extensão das condições oferecidas aos acionistas controladores, no caso de venda do controle da companhia, aos demais acionistas, ou seja. – De acordo com a lei, quando da alienação, direta ou indireta, do controle de companhia, o adquirente é obrigado a fazer oferta pública de aquisição das ações ordinárias não integrantes do bloco de controle por, no mínimo, 80% do preço pago por cada ação de controle.

Terceirização – outsourcing: forma de transferir para outras empresas a realização de tarefas e/ou serviços, ou a fabricação de produtos de que uma empresa necessita.

Titularidade: Titular da participação acionária em ações ou quotas do capital de uma sociedade, o qual tem o direito de propriedade daquele bem. Existem também, os titulares de opções, debêntures e demais papéis de mercado, os quais obtêm o direito de exerce-los ou negociá-los.

V

Valor agregado: procedimento através do qual uma empresa adquire e melhora produto ou serviço antes de oferecê-lo a seus clientes, conhecimento embutido num produto, serviço ou processo.

Valor cultural: crenças e pressupostos que prevalecem na organização e são compartilhados entre as pessoas que os reproduzem no seu dia-a-dia organizacional.

Valores organizacionais: entendimentos e expectativas que descrevem como os profissionais da organização se comportam e sobre os quais todas as relações organizacionais estão baseadas.

Visão: compõe-se de ideologia básica e visão de futuro. São metas específicas a serem atingidas, juntamente com o caminho a ser seguido para atingi-las, dentro de um processo de planejamento (JURAN,1990). A visão pinta um quadro de onde se quer que a empresa chegue, e o que se quer que ela seja. É uma imagem viva de um estado futuro ambicioso e desejável, relacionada com o cliente, a equipe e o acionista/mantenedor e superior, em algum aspecto importante ao estado atual.